quinta-feira, 19 de agosto de 2010

UAB oferecerá cursos de mestrado profissional

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UAB oferecerá cursos de mestrado profissional

Primeiras vagas serão abertas a partir do primeiro semestre de 2011

Publicado em 29/03/2010 - 15:45

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Por Larissa Leiros Baroni

A partir de 2011, a UAB (Universidade Aberta do Brasil) passará a oferecer os primeiros programas de pós-graduação stricto sensu a distância. Atualmente, são disponibilizadas vagas em cursos de graduação e especialização. Estão previstas, a princípio, a criação de dois cursos de mestrado profissional: educação infantil e docência em matemática para escola básica. A decisão é um marco na modalidade, já que não existem mestrados a distância no Brasil. A novidade, divulgada com exclusividade ao Universia por Celso José da Costa, coordenador-geral do sistema, integrará o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação).

"Com a maturidade do programa, essa expansão é mais do que necessária. Até porque a capacitação dos professores da rede pública de ensino não se limita à graduação e a especialização", explica Costa, que acrescenta a importância da UAB no processo de formação continuada dos educadores brasileiros. "Aqueles que já concluíram a graduação terão a oportunidade de continuar a estudar e se aperfeiçoar", justifica. De acordo com o coordenador-geral, os programas ainda estão em fase de desenvolvimento e comissões especializadas se reunirão ao longo do ano para definir tanto o plano pedagógico, como o administrativo. "O edital de seleção de propostas será lançado ainda esse ano", garante ele, que prevê a abertura das primeiras vagas no primeiro semestre de 2011.

O potencial da iniciativa é reconhecido por Paulo Monteiro Vieira Braga Barone, presidente da Câmara de Educação Superior - órgão vinculado ao Conselho Nacional de Educação. Na opinião dele, os programas de pós-graduação stricto sensu influenciarão a formação dos professores brasileiros. "A docência é muito mais ligada à concepção, do que a evidência. Daí a importância de garantir o contato de nossos profissionais à vivência em investigação", ressalta ele. "Portanto, espera-se que essa oportunidade influencie muito mais gente, tanto no trabalho quanto nos processos formativos", acrescenta ele.

Ao mesmo tempo em que o programa contribuirá com a formação dos docentes, promete viabilizar mudanças na rede pública de Ensino Básico no País. É o que acredita Klaus Schlünzen Junior, coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesp (Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). "A própria característica do mestrado profissional viabilizará esses dois processos. Até porque, o programa alia formação teórica às necessidades do próprio mercado. Ou seja, os estudantes serão mobilizados a desenvolver trabalhos de investigação relacionados ao sistema educacional brasileiro com a identificação de soluções para problemas reais", explica ele.

Além disso, a modalidade a distância permitirá o aumento do contato de professores com os programas de pós-graduação stricto-sensu. "A formação superará barreiras geográficas. E mais, permitirá uma riqueza cultural ainda maior ao curso", acredita Schlünzen Junior.

Garantia de qualidade

Apesar do potencial, o sucesso dos novos programas da UAB vai depender das estruturas adotadas. "Hoje a preocupação frequente na implementação de qualquer curso, seja ele presencial ou a distância, é a qualidade", enfatiza Barone. Fator que, segundo ele, é ainda mais relevante em iniciativas pioneiras. "Ainda que a legislação brasileira possibilite a criação de cursos de pós-graduação stricto sensu a distância, não há programas com essas características no País", afirma ele.

Barone acredita que o preconceito com relação à modalidade também gera uma maior desconfiança no processo de formação, sobretudo em mestrados e doutorados. "As experiências recentes, porém, comprovam que os processos bem planejados podem formar bons profissionais. Há inclusive graduados pelo sistema que garantiram os primeiros lugares em concursos públicos", declara o presidente da Câmara de Educação Superior, que acredita na repetição da tendência nos cursos strictos sensu da UAB. "Mas até que os resultados sejam conquistados nessa nova proposta, o esforço com a qualidade será o principal atrativo", diz Barone.

A garantia da qualidade, na opinião de Barone, está na interação entre corpo docente e discente. Ele aponta ainda a importância dos programas respeitarem os princípios dos próprios cursos presenciais. "A gestão do mestrado a distância precisa ser muito bem pensada para que a formação dos profissionais não seja deturpada e garantam os mesmos resultados dos programas presenciais", defende ele.

Para preservar a excelência da formação das pós-graduações das instituições de Ensino Superior públicas, Costa garante a adoção dos mesmos procedimentos adotados pelos cursos presenciais. "Os pré-requisitos exigidos pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) também deverão ser respeitados", resume o coordenador-geral da UAB.

Mesmo sendo a distância, Barone ressalta ainda a necessidade de dedicação por parte dos estudantes. "Para possibilitar isso, será obrigatória a oferta de bolsas. Até porque, a dedicação à pesquisa, mesmo que na modalidade a distância, é essencial para a realização de pesquisas", afirma ele. A real necessidade de auxílios, porém, já está nos planos do sistema UAB. "Pela primeira vez, o governo oferecerá bolsas na modalidade mestrado profissional", assegura Costa. Ele garante já ter o aval tanto da Capes como do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para isso.

Muito mais do que oferecer cursos de pós-graduação stricto sensu, a UAB servirá de base na implementação de novos programas. "A iniciativa passará a servir de exemplo e de incentivo para as instituições de ensino, tanto privadas como públicas", afirma Schlünzen Junior. Ele relaciona essa responsabilidade à importância da construção de uma estrutura sólida para os novos programas de pós-graduação.


Fonte:http://www.universia.com.br/ead/materia.jsp?materia=19285

sábado, 14 de agosto de 2010

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

> Folha de São Paulo, 04/08/2010 - São Paulo SP
Vazam dados de inscritos no Enem
Informações de milhões de candidatos ficaram disponíveis em site do MEC ontem, por ao menos três horas. Pasta diz que só nome, RG, CPF e número de matrícula vazaram; Folha apurou que nota e renda foram vistos
DE SÃO PAULO
Dados de milhões de pessoas que se inscreveram para a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) nos anos de 2007, 2008 e 2009 vazaram ontem na internet. As informações estiveram disponíveis para todos os internautas em site mantido pelo Ministério da Educação por ao menos três horas, entre as 14h e as 17h de ontem. De acordo com a pasta, da página constavam apenas nome, RG, CPF, nome da mãe e número de matrícula dos candidatos. A Folha apurou que dados do perfil socioeconômico e do desempenho dos inscritos para a prova também ficaram disponíveis. A página que ficou aberta na tarde de ontem é acessada por instituições de ensino, que precisam de dados como renda e nota do candidato para a concessão de bolsas, por exemplo. O ministério não soube informar quantas pessoas tiveram seus dados expostos. Só em 2009, cerca de 4 milhões se inscreveram no Enem, cuja nota é usada no processo seletivo de muitas universidades.

OUTROS PROBLEMAS - Há quase um ano, o Enem coleciona problemas. O mais grave deles ocorreu em outubro de 2009. Após
ser impressa, a prova do Enem acabou furtada. O vazamento das questões fez com que o governo tivesse que adiar o exame. Um mês antes, outro problema. Em setembro, época da convocação dos alunos, alguns estudantes foram informados para prestar a prova em locais distantes até 30 km de suas casas. Por causa de todo o imbróglio de 2009, a USP e a PUC-SP desistiram de usar o Enem como parte de sua nota. Neste ano, USP e Unicamp voltaram a tomar a mesma decisão. A justificativa é que a prova do Enem deste ano, marcado para novembro, vai ser realizado muito tarde.

> Portal G1, 03/08/2010
Estudante que pagou boleto 'genérico' do Enem terá de enviar comprovante
Segundo o MEC, boleto gerado em banco não tinha nº de inscrição e CPF. Prazo para mandar guia de recolhimento ao Inep acaba na sexta-feira (6)
Do G1, em São Paulo O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) convocou nesta segunda-feira (2) candidatos que pagaram a inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 com boleto bancário sem informações do candidato a enviar o comprovante de pagamento até as 18h desta sexta-feira (6). Segundo o MEC, o Banco do Brasil gerou boletos bancários "genéricos" para o pagamento da taxa de R$ 35 a candidatos que não tinham o boleto impresso no sistema eletrônico de inscrição no Enem. O Banco do Brasil afirmou que não gera boletos. Esses candidatos, que fizeram o pagamento até a data-limite de 23 de julho, estão com a inscrição no Enem pendente devido ao problema. Isso ocorre, segundo o Inep, porque o sistema do Enem não reconhece boletos que não tenham as informações do exame e do estudante, como número de inscrição e CPF.

O Inep não divulgou o número de candidatos que estão nessa situação. De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Educação, "são poucos". Quem está nessa situação deve enviar o comprovante de pagamento por fax, no telefone (61) 2022-3300 begin_of_the_skype_highlighting (61) 2022-3300 end_of_the_skype_highlighting, ou pelo sistema Fale Conosco do site do Inep. Nesse caso, o comprovante deverá ser digitalizado (escaneado) e anexado ao formulário disponível no item "Enem – Comprovante de inscrição - GRU". Para saber qual é a situação da inscrição, os candidatos deve consultar o site do Enem. O Enem deste ano ocorre em 6 e 7 de novembro.